Fiquei estupefacto quando tomei conhecimento que a lei que rege as transferências de atletas a partir do escalão Juniores C foi abolida. Isto é, até à data um atleta dos escalões juniores A, B ou C para saírem para outro clube teriam sempre que ter a carta de desvinculação do seu clube de origem, um grupo de pais decidiu fazer uma exposição sobre tal matéria e essa lei foi considerada inconstitucional o que faz que a partir de agora qualquer atleta possa sair sem dar conhecimento ao seu anterior clube! A excepção a esta regra são, como é óbvio, os atletas que possuírem contratos de formação. Como bem sabemos clubes como o Sp. Paivense ou o CCR S Martinho não tem condições para tal situação logo não terá como se defender... à partida acredito que muitos pais que julgam ter em casa o Cristiano Ronaldo irão ficar satisfeitos com esta decisão, mas na prática o que se vai passar é uma de duas coisas: 1) os clubes vão aumentar as mensalidades, clubes como Sp. Espinho, Fiães, Dragões Sandinenses já cobram valores entre os 20 e os 35 euros ou 2) os clubes pura e simplesmente acabam com a formação...
Na minha opinião é uma situação negativa e que em nada ajuda o Futebol
8 comentários:
E nem se pode alegar que foram os clubes mais fortes a pressioanr, para "explorarem" os mais fracos. Esse grupo de pais, já sonha com os milhões que os filhos poderão vir a ganhar. Mas a realidade é bem diferente, se não vejamos quantos exemplos existem no Paivense de Atletas que procuraram (estando no seu pleno direito), outras paragens, por alegadamente lhe serem proporcionadas outras condições para progredirem e acabaram depois por regressar ao clube de origem ou pura e simplesmente, dar por finda a carreira.
Poderá, realmente, ser o fim da aposta nos escalões de formação,essencialmente para aqueles clubes eminentemente formadores que posteriormente tiram dividendos da aposta feita.Ainda não é o caso do Paivense, que só esporádicamente transferia algum jogador, mas face ao trabalho que tem vindo a ser efectuado e que, apesar de tudo, espero que continue, a muito breve trecho o Paivense poderia começar a beneficiar de tal aposta, quer retirando os tais dividendos, ou formando jogadores para a equipa sénior. Assim não. Qualquer jogador que se evidencie, lá vai de malas às costas e o Paivense a vê-los partir...
é das maiores vergonhas que se passa neste futebol português.
as pessoas responsáveis por esta e outras decisões é que são os chulos do futebol... pois ainda dizem por ai más linguas que nos clubes regionais existem interesses. esta lei mais a lei da proibição de emprestimos aos clubes do mesmo escalão é o exemplo claro da falta de categoria e competência que tem o nosso futebol... e agora?
como diz o comentário anterior... tantos pais tiram os filhos de clubes como o paivense e depois vem oferecer novamente e cheios de exigências...
mais uma razão para a formação terminar.... breve não temos nem um unico jogador portugues nos nossos campeonatos profissionais...
Já estou a ver, cá no burgo, o que vai acontecer.
O mesmo que se passou quando deixou de ser necessário documento de desvinculação para os INFANTIS.
Paivense ? Não é um bom exemplo, quanto a desvinculações.
Se são os pais que pagam a formação dos jogadores que por vezes até para os jogos lhes tem que dar transporte, porquê os clubes a mandar neles e até devido ao bairrismo pedir dinheiro para a desvinculação ou estar a espera que os pais se ajoelhem a frente dos directores quando não tem dinheiro empatado nesse mesmo jogador.
Pelo comentário (12 de julho 2012 13.03) parece que basta os pais , os clubes não são necessários, talvez se caminhe para aí, cada papa a treinar seu filho no quintal...
Tudo isto tem de ser um conjunto,é preciso uma direção é preciso pais e dinheiro para tudo isso, agora os nossos filhos não são objetos de outros.
O imperialismo de alguns tem de baixar.
Antecipadamente peço desculpa se o ofendi.
Creio que o anónimo das 13;03 está fora da realidade.
São muito raríssimos os clubes em que a formação não paga. E não paga mais porque normalmente os treinadores, Adjuntos e directores fazem o seu trabalho por carlice.
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